Estrela solitária conta a vida de um extraordinário ser humano, chamado Manuel dos Santos, que o mundo conheceu como Garrincha.
Estrela solitária conta a vida de um extraordinário ser humano, chamado Manuel dos Santos, que o mundo conheceu como Garrincha. Todos sabem quem foi Garrincha. É um dos poucos brasileiros que dispensam apresentações. Mesmo quem nunca se interessou por futebol sabe que ele foi um gênio dos dribles, herói de duas Copas do Mundo e que, de 1958 a 1962, foi o cidadão mais amado do Brasil. Sabe também de sua união com a cantora Elza Soares e que, de pois que seu futebol acabou, ele saiu das páginas esportivas para as de escândalo dos jornais, com as suas dramáticas internações por alcoolismo.
Estrela solitária conta a vida de um extraordinário ser humano, chamado Manuel dos Santos, que o mundo conheceu como Garrincha. Todos sabem quem foi Garrincha. É um dos poucos brasileiros que dispensam apresentações. Mesmo quem nunca se interessou por futebol sabe que ele foi um gênio dos dribles, herói de duas Copas do Mundo e que, de 1958 a 1962, foi o cidadão mais amado do Brasil. Sabe também de sua união com a cantora Elza Soares e que, de pois que seu futebol acabou, ele saiu das páginas esportivas para as de escândalo dos jornais, com as suas dramáticas internações por alcoolismo.
Quando Garrincha morreu, em 1983, aos 49 anos, um sentimento de culpa abateu-se sobre a nação. Espalhou-se que ele morrera na miséria e no abandono. Acreditou-se que, mais uma vez, o Brasil fora ingrato com um de seus filhos — e logo um dos mais ingênuos e queridos.
Mas, ao descrever a impressionante trajetória de Garrincha, principalmente fora do gramado, Es trela solitária demonstra que não foi bem assim. O Brasil era impotente para conter os dribles de Garrincha, inclusive os que ele aplicava em si mesmo. Para entender isso, teremos de recuar à sua infância na pequenina e fascinante Pau Grande, no estado do Rio, e, antes ainda, a seus bisavós indígenas em Alagoas, no século passado. Garrincha era um índio e, como tal, ingovernável pelos brancos.
Não que o país saia inocente dessa história. Ruy Castro descreve como o Brasil também difamou, perseguiu e condenou Garrincha, arrastando nessa condenação sua heroica companheira Elza Soares. Estrela solitária é uma história de amor, um romance de ação, um documentário social, um drama sobre alcoolismo e, de ponta a ponta, um livro para ser lido com a mesma emoção com que foi escrito.
Ruy Castro nasceu em 1948. Começou como repórter em 1967, no Correio da Manhã, do Rio, e passou por todos os grandes veículos da imprensa carioca e paulistana. A partir de 1990, concentrou-se nos livros. É autor de biografias de Carmen Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues, e de livros de reconstituição histórica, sobre a Bossa Nova, o samba-canção, Ipanema, o Flamengo e o Rio dos anos 20. É cidadão bene- mérito do Rio de Janeiro.
Tudo é rio é o livro de estreia de Carla Madeira. Com uma narrativa madura, precisa e ao mesmo tempo delicada e poética, o romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais depravada e cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso.
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